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Sem título, 2007

José Loureiro (n. 1961)


Estimativa

13.000 - 17.000


Sessão

4 Fevereiro 2016



Descrição

Óleo sobre tela

267x230 cm


Categoria

Arte Moderna e Contemporânea


Informação Adicional

Assumida e exclusivamente pintor, José Loureiro tem-se dedicado, nas
últimas duas décadas, a examinar as possibilidades daquele meio na
actualidade — embora, nas suas palavras, dentro da “estrita tradição da
pintura”. O recurso a cores puras e a elementos pictóricos elementares,
como traços, linhas e riscas, caracteriza o seu trabalho mais recente.
Esta tela abstracta, de grandes dimensões e forte presença física, atesta
a singularidade da pintura de José Loureiro, simultaneamente precisa
e física. Os vários rectângulos dentro do rectângulo podem ser vistos
como uma manifestação da geometria interna da tela: as linhas verticais
e horizontais que os compõem devem ser entendidas como uma
reprodução das propriedades materiais da tela, que antes de qualquer
outra coisa é um rectângulo de linhas direitas e ângulos rectos. As linhas
não são exactamente direitas, absolutamente definidas; conquanto
rigorosos, os traços não excluem a manualidade. O artista nunca procura
uma qualidade impessoal, perfeita, na aplicação da tinta. Caracterizadas
pela mobilidade, vibrações e um largo espectro de efeitos pictóricos,
as suas telas situam-se na fronteira entre geometria e expressividade.
De entre as mais recentes exposições de José Loureiro destacam-se:
“Inverno no Árctico”, Casa da Cerca, Almada (2012); “As piores flores:
Desenho 1990–1996”, Culturgest, Lisboa (2011); “Bosão de L, uma
pintura”, Museu da Electricidade, Lisboa (2011); “Dois Remos por
Remador”, Culturgest, Lisboa (2011); e “José Loureiro”, Porta 33,
Funchal (2011).



Leilão Terminado