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CASTRO, Alberto Osório de, 1868-1946 Espólio epistolar e documental (e com interesse filatélico) composto por cerca de 2000 documentos, na sua grande parte inéditos.
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8.500 - 0
Session 1
4 May 2023
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Alberto Osório de Castro (Coimbra, 1868 - Lisboa, 1946)
Juiz, Poeta, Etnógrafo, Politico, Tradutor, Arqueólogo, Viajante e Maçon.
Cultor de um conhecimento enciclopédico, Alberto Osório de Castro, foi no ultramar que fez grande parte da sua carreira proficional. Era irmão de Ana de Castro Osório e amigo de Camilo Pessanha, estabeleceu uma imensa correspondência epistolar com muitos dos intelectuais da época, portugueses e estrangeiros. Fundou e colaborou várias revistas literárias, Boémia Nova, Os Insubmissos, Centauro, Novo Tempo - onde deu a conhecer os primeiros poemas de Camilo Pessanha - Seara Nova, Litoral e O Oriente Português que fundou na Índia com Alves Roçadas, são exemplo dessa sua intensa produção literária. Tradutor e poeta, a sua obra invoca as suas muitas viagens e sobre tudo a sua experiência nas colónias - Índia, Timor e Angola. Recolheu sistematicamente importante material para etnografia, história e botânica, dos sítios onde esteve colocado. Ocupou vários cargos públicos de relevância nas colónias, foi Procurador da Coroa e Fazenda e Juiz em Goa onde também dirigido a biblioteca de Nova Goa, e juiz em Angola e Timor. Na metrópole ocupou, os cargos de juiz da Relação de Lisboa do Supremo Tribunal de Justiça, de presidente do Conselho Superior de Administração Pública e Ministro da Justiça num dos governos de Sidónio Pais. Fez parte de instituições ligadas às políticas coloniais - membro da Comissão de Defesa das Províncias Ultramarinas, Vice-presidente da União Portuguesa do Ultramar, presidente do Conselho Superior Judiciário das Colónias. Em 1933, com António Ferro e outros, fez parte do júri do concurso literário do S.P.N. que atribui o segundo lugar a Mensagem de Fernando Pessoa. Pertenceu ao Partido Centrista Republicano, e à Maçonaria. Publicou: Exiladas (Coimbra : Francisco França Amado, 1895), A Cinza dos Mirtos (Nova Goa : Imprensa Nacional, 1906), Flores de Coral (Díli : Imprensa Nacional, 1908) - que foi o primeiro livro impresso em Timor, O Sinal da Sombra (Lisboa : Livraria Clássica, 1923) e A Ilha Verde e Vermelha de Timor (Lisboa : Agência Geral das Colónias, 1943).
Espólio epistolar e documental (e com interesse filatélico) composto por cerca de 2000 documentos, em grande parte inéditos, acondicionado em 24 pastas. Inventariam-se alguns nomes, entre centenas, presentes neste vasto conjunto:
Afonso de Dornelas (Lisboa, 1880 - 1944); Alberto Osório de Castro; Alfredo Cardoso de Soveral Martins (Lamego, 1869 - Figueira da Foz, 938); Álvaro de Castelões (pseud. de Álvaro de Castro Araújo Cardoso Pereira Ferraz - Porto, 1859 - 1953); Agostinho de Campos; Aires de Ornelas (Funchal, 1837 - Goa, 1880); Alberto Pimentel (Porto, 1849 - Queluz, 1925); Aníbal Soares (Lisboa, 1882 - 1925); Antoine Cabaton (Nérondes, França, 1863 - Vannes, França, 1942); António Ferreira; António Ferro (Lisboa, 1895 - 1956); António José de Almeida (São Pedro de Alva, Vale da Vinha, 1866 - Lisboa, 1929); António Leite de Magalhães. (1878 - 1944); António Lobo de Almada Negreiros (Aljustrel, 1868 - Paris, 1939); António Maria de Bettencourt Rodrigues (São Nicolau, Cabo Verde, 1854 - Cascais, 1933); Antonio Noriega Varela (Mondoñedo, 1869 - Viveiro, 1947); Aquilino Iglesia Alvariño (Lugo, Galiza, 1909 - 1961); Arnold van Gennep (Ludwigsburg, 1873 - Bourg-la-Reine, 1957); Augusto César Barjona de Freitas (Coimbra, 1834 - Lisboa, 1900); Augusto Rosa (Lisboa, 1852 - 1918); Baltazar Dias Coelho; Bento de Jesus Caraça (Vila Viçosa, 1901 - Lisboa, 1948); Berthe de Courrière (Lille 1852 - Paris 1916 ); Câmara Reis (Lisboa, 1885 - Estoril, 1961); Cândido de Figueiredo (Lobão da Beira, 1846 - Lisboa, 1925); Cândido Guerreiro (1871 - Lisboa, 1953); Cardoso Marta (1882 - 1958); Carmen de Burgos Seguí (Almería, 1867 - Madrid, 1932); Celestino Gomes (Ílhavo, 1899 — Lisboa, 1960); Clóvis Beviláqua (1859 - 1944); Conde de Sabugosa (António Maria José de Melo César e Meneses 1854-1923); Egas Moniz (1874 - 1955); Fernando Lopes-Graça ( 190
Category
Books and Manuscripts
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